CATEGORIA PROJETOS

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ATENÇÃO !
ALGUNS PROJETOS REALIZADOS PELO INSTITUTO ECOBRASIL NÃO ESTÃO DIVULGADOS POR CLÁUSULA CONTRATUAL DE SIGILO.

PARQUE DO MANGUE, Paraty (2017)

logo Parque do Mangue fundoWEB  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção     Condomínio Pedra Grande do Itu
Parceiros Instituto EcoBrasil
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

TRILHAS E MIRANTES DO FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY, Paraty (2014-2015)

logo forte defensor perpetuo verde  logo FRM  logo IBRAM  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção     Fundação Roberto Marinho (FRM)
Parceiros Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM)
  Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Apoio Forte Defensor Perpétuo, Paraty
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

ANÁLISE DE IMPACTOS DE CRUZEIROS DE MARÍTIMOS, Ilha Grande, Angra dos Reis (2009-2010)

logo EcoBrasil 300x120px  cruzeiros logo codig

Promoção Instituto EcoBrasil
Parceria Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig)
Analista  Roberto M.F Mourão, consultor

CENTRE POUR FORMACION EN HOTELLERIE ET ECOTOURISME, Côte des Arcadins, Haiti (2011-2014)

logo VIVARIO  logo CRCA haiti  Logo BuildAid 310x250px  Logo MinTUR HAITI 230x150px  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção     Viva Rio, Brasil
Parceria BuildAid, Noruega
  Ouanga Bay Beach Hotel, Haiti
  Conseil Régional Côte des Arcadins, Haiti
  Ministère du Tourisme et des Industries Créatives du Haïti, Haiti
  Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (Minustah, ONU)
Projeto Instituto EcoBrasil, Brasil
Coordenador Roberto M.F Mourão, consultor
AVALIAÇÃO DO ROTEIRO DO SURFE NA POROROCA, RIO ARAGUARI (Amapá, 2005)
logo SEBRAE  logo EcoBrasil 300x120px
Promoção Sebrae Nacional
Parceria Sebrae Amapá
Execução Instituto EcoBrasil
  Ariane Janér, consultora
  Roberto M.F Mourão, consultor

EXCELÊNCIA EM TURISMO: Aprendendo com as Melhores Experiências Internacionais (2004-2005)

Logo EMBRATUR Ministerio Tur 2003 2x6cm  logo SEBRAE  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
Parceria Sebrae Nacional
Idealização Instituto EcoBrasil
  Roberto M.F Mourão, consultor

PROGRAMA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ECOTURISMO (Programa MPE) (2000-2003)

logo programa mpe com titulos  logo funbio programa mpe  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) (organização promotora)
Parceiros Banco da Amazônia (BASA)
  Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
  Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (FINEP)
  Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Apoio Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, ES
  Varig Linhas Aéreas
  Wöllner Comércio de Confecções
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador
  Ariane Janér, consultora
  Marcos Martins Borges, coordenador

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ECOTURISMO EM RESERVAS EXTRATIVISTAS (Resex) (1998)

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Em parceria com o Grupo Nativa, Goiania, GO

Promoção

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

  Centro Nacional para o Desenvolvimento das Populações Tradicionais (CNPT)
Apoio Ministério do Meio Ambiente (MMA) 
  Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7)
  Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA-MMA)
  Sebrae Amapá
EcoBrasil Marcos Martins Borges, coordenador
  Roberto M.F Mourão, consultor

    

PROGRAMA-PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS (1997)

 

RIO-92 CATÁLOGO DE TURISMO ESPECIALIZADO ABAV-EMBRATUR-EXPEDITOURS (1992)

Rio 92 RIO 92  logo ABAV  Logo EMBRATURMinTur2003  Logo EXPEDITOURS 

Promoção      Associação Brasileira de Agências de Turismo (Abav)
  Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur)  
Apoio Editora Ediouro, Rio 
Execução  Expeditours, The Natural Way to Discover Brazil
  Roberto M.F. Mourão, coordenador, EcoBrasil

DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO (1994)

diretrizes 00 capa

Promoção     Ministério do Meio Ambiente (MMA)
   - Secretaria da Amazônia Legal
   - Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT)
 Parceria Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)

 

 

 

MINUTA

MEMORANDO DE INTENÇÕES

que entre si fazem as organizações abaixo:

(a) ASSOCIAÇÃO , associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, registrada no CNPJ sob o no 99.999.999/0001-99, estabelecida à xxxxxxxx, Bairro xxxxxxxx, na cidade de Paraty, RJ, representada neste ato por seu diretor, ??????????, brasileiro, empresário, solteiro, CPF no 999.999.999-99, RG no 999.999 SSP/SP, doravante designada ASSOCIAÇÃO;

(b) ALBATROZ Planejamento Turístico e Ambiental Ltda., sociedade de empresária limitada, registrada no CNPJ sob o no CNPJ 40.173.668/0001-55, estabelecida à Avenida das Goiabeiras 348, Conj. 105, Bairro Parque Ypê, na cidade de Paraty, RJ, representado neste ato por seu diretor-presidente, ROBERTO MATOS DE FREITAS MOURÃO, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, CPF no 908.197.308-82, RG no 5.569.762 SSP-SP, doravante designado ALBATROZ;

CONSIDERANDO QUE:

I. A ASSOCIAÇÃO tem como missão blábláblá.

II. A ALBATROZ que tem por objetivos: (a) atividades de consultoria em gestão empresarial; (b) treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial; (c) serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas; (d) consultoria em publicidade; desde 1993, participou dos principais marcos da implementação do ecoturismo e do turismo sustentável no país, definindo e ajudando a definir diretrizes e critérios de boas práticas, capacitando e treinando pessoas, desenvolvendo produtos, roteiros e destinos turísticos.

§ Parágrafo Único: a equipe da ALBATROZ será formada pelos profissionais: (a) Roberto M.F. Mourão, retro identificado e por Gisele Mirabai, brasileira, estado civil, escritora etc.

III. ASSOCIAÇÃO e ALBATROZ entendem que a conjugação de suas experiências, capacitações, recursos humanos e serviços, desenvolvidos respectivamente por uma e outra, pode permitir a idealização, desenvolvimento e a implementação de evento nacional, a ser realizado em Paraty, RJ, com o tema ??????.

Resolvem as organizações, pelo presente MEMORANDO, reduzir a termo as intenções até então havidos entre elas, que deverão ser tidos como diretrizes à sua ação conjunta, na parceria que pretendem empreender, conforme a seguir:

A. ALBATROZ - Ações / Atividades

Quanto a assessoria à ASSOCIAÇÃO:

  1. no planejamento do(s) evento(s);

  2. na definição do nome do evento inicial;

  3. na criação da identidade do(s) evento(s) que represente sues objetivos e públicos;

  4. na identificação do(s) público(s)-alvo;

  5. na definição do objetivo(s) e justificativa(s) do evento inicial;

  6. na elaboração do formato(s), tema(s) e painéis do(s) evento(s);

  7. na definição da data do evento-inicial vis-à-vis o calendário de eventos turísticos e culturais de Paraty;

  8. na identificação, contato e convite aos participantes-painelistas;

  9. na elaboração do orçamento considerando verbas privada, pública, mista, patrocínios, apoios e parcerias no que concerne a custos parciais e total;

  10. no planejamento e logística do(s) evento(s) definindo as atividades e seus respectivos formatos, temas, horários e envolvidos;

  11. na coordenação e contratação de colaboradores e voluntários;

  12. na coordenação e implementação do(s) evento(s) quanto a transporte, alojamento e alimentação dos participantes-painelistas;

  13. ]na identificação parceiros, em Paraty, que possam fornecer transporte, alojamento e alimentação aos participantes-painelistas;

  14. na identificação e escolha dos espaços físicos (auditórios, para realização das atividades relativas aos evento(s);

  15. na identificação, contratação e coordenação relativos à infraestrutura: energia, iluminação e sonorização, mobiliário e estantes, sinalização e ambientação, reserva e aluguel de espaço, decoração, acessibilidade e sustentabilidade (coleta, separação e destinação final de resíduos;

  16. coordenar a campanha de divulgação do(s) evento(s) na escolha de mídias nos meios de comunicação tradicionais (rádio, televisão etc.), assim como a escolha nas redes sociais pertinentes, elaborando e distribuindo releases e outras peças de divulgação com a devida antecedência;

  17. na realização da cobertura do(s) evento(s), definindo coordenando a(s) equipe(s), equipamentos;

  18. auxiliar na captação de recursos junto a parceiros-financiadores;

  19. na coordenação do Cerimonial referente a Roteiro, Ordem de Precedência, considerando nas mesas sendo Mesa Ímpar (com participante central) ou Mesa Par (mais de um participante)

  20. realizar avaliação os resultados e coletando clipping, elaborando Relatório de Resultados.

B. Prazo de Vigência

Esta parceria terá duração de 12 (doze) meses, iniciando na data de assinatura do presente Memorando, período julgado pelas partes como o adequado para que possam avaliar a viabilidade da parceria, ao fim do qual as partes decidirão pela continuidade, ou não, da parceria proposta.

C. Custeio

Para Custeio da gestão da presente parceria será estipulado um aporte inicial da ASSOCIAÇÃO a título de “seed money”, para iniciar as atividades iniciais.

Uma vez definidos custos parciais e total, serão identificados, contatados e negociadas cotas de participação na forma de patrocínio, apoio e parcerias.


D. Honorários
Para realização das ações e atividades relacionadas no Item 1, retro descrito, ALBATROZ receberá a quantia mensal de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), sendo a primeira parcela paga no aceite desta proposta, quando iniciarão os serviços, com parcelas posteriores pagas no decorrer dos trabalhos.

Honorários a colaboradores, auxiliares e prestadores de serviços a serem contratados serão pagos à parte, com recursos captados de parceiros-financiadores.

E. Gestão

5.1. Serão utilizados, inicialmente, as equipes técnicas do ASSOCIAÇÃO e ALBATROZ, para estabelecer ações e diretrizes iniciais;
5.2. Serão realizadas reuniões periódicas entre as organizações para definir ações, diretrizes e estratégias para captação de recursos e implementação de projetos;
5.3. Na medida que forem definidas ações e diretrizes, identificados projetos, serão formadas equipes para implementação;

F. Parcerias

Deverão ser mencionados na mídia e nos sites ASSOCIAÇÃO e ALBATROZ, por meio de banners e/ou seções especificas, esta parceria, bem como apoios, parcerias e financiadores de projetos a serem implantados.

G. Projetos

Uma vez definidos os eventos a serem realizados, se definirá em documentos específicos, nos quais deverão ser evidenciados e explicitados os parceiros, a forma de gestão, funções e responsabilidades de cada parceiro, estratégia de financiamento e custeio e aspectos relacionados à propriedade intelectual.

E por estarem, assim, acordadas, firmam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e forma.

Paraty, 00 de março de 2023.


__________________________________
???????????
ASSOCIAÇÃO

 

__________________________________
Roberto M.F. Mourão
ALBATROZ Planejamento

 


Testemunha (1)
CPF

 

Testemunha (2)
CPF

logo ALBATROZ abril2013web

 

Banco de Projetos para Mitigação de Mudanças Climáticas

Proposta
Project Information Notes

Fevereiro 2023


:. Indealização e Desenvolvimento

  • Gisele Mirabai

  • Roberto M.F. Mourão

 

1. Contexto

Segundo ONU, a população mundial atingiu 8 bilhões em 15 de novembro de 2022.

clima grafico populacao 1950 2100 web

Fatos

  • As últimas projeções das Nações Unidas sugerem que a população global pode crescer para cerca de 8,5 bilhões em 2030, 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100;

  • O crescimento populacional é causado em parte pelo declínio dos níveis de mortalidade, conforme refletido no aumento dos níveis de expectativa de vida ao nascer. Globalmente, a expectativa de vida atingiu 72,8 anos em 2019, um aumento de quase 9 anos desde 1990. Prevê-se que novas reduções na mortalidade resultem em uma longevidade média de cerca de 77,2 anos globalmente em 2050;

  • A expectativa de vida ao nascer para as mulheres em 2019 excedeu a dos homens em 5,4 anos em todo o mundo, com expectativas de vida femininas e masculinas de 73,8 e 68,4, respectivamente;

  • Após uma queda na mortalidade, o crescimento populacional continua enquanto a fertilidade permanece em níveis elevados e ao decrescer, a taxa anual de crescimento começa a cair;

  • Dois terços do aumento projetado na população global até 2050 serão impulsionados pelo ímpeto do crescimento passado que está embutido na estrutura etária jovem da população atual.

 

2. Superpopulação / Consequências 

"A degradação do meio ambiente mundial, a má distribuição de renda e a iminência de conflitos existem atualmente por causa do superconsumismo e da superpopulação. Se este crescimento populacional sem precedentes continuar, as futuras gerações não terão alimentação adequada, moradia, tratamento médico, educação, recursos naturais suficientes e oportunidades de emprego." (Declaração dos líderes mundiais sobre a estabilização da população.)


Problemas causados pelo crescimento da população

  • Degradação do meio ambiente;

  • Desflorestamento;

  • Extinção de espécies de plantas e animais;

  • Desertificação do solo;

  • Poluição da água e do ar;

  • Escassez de água e combustível mineral;

  • Diminuição da qualidade de vida;

  • Subnutrição e doença;

  • Desemprego.

 

3. Mudanças Climáticas

clima mudancas temperatura 50 anos WEB

Causas das mudanças climáticas

Sempre houve mudanças climáticas no planeta.

O aquecimento global que testemunhamos há cerca de 150 anos é anômalo, pois foi desencadeado pelo homem e as suas atividades.

É o chamado Efeito Estufa Antropogênico e se soma ao Efeito Estufa Natural.

clima icone estufa webCom a revolução industrial, o homem passou a despejar na atmosfera milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa, fazendo com que a quantidade de CO2 presente na atmosfera dobrasse em relação aos valores mínimos dos últimos 700 mil anos.

Há cerca de 15 anos, os dados produzidos por cientistas ao redor do mundo, analisados e sistematizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), concordam em declarar que o Aquecimento Global deriva do efeito estufa antropogênico.

Na verdade, as bases científicas da ligação entre os níveis de dióxido de carbono e a temperatura já tinham sido estabelecidas no século passado, graças ao trabalho do Prêmio Nobel Svante Arrhenius, confirmado pelo cientista americano David Keeling década de sessenta.

 

Consequências das mudanças climáticas

Em comparação com os níveis pré-industriais, a temperatura média do planeta aumentou 0,98 °C e a tendência observada de 2000 até hoje prevê, se não forem tomadas providências, um aumento adicional de +1,5 °C até 2030.

O impacto do Aquecimento Global já é evidente: as geleiras marinhas do Ártico diminuíram em média 12,85% a cada dez anos, enquanto os registros das marés costeiras mostram um aumento de 3,3 milímetros no nível do mar por ano desde 1870.

O decênio 2009-2019 foi o mais quente já registrado e 2020 foi o segundo ano mais quente de todos os tempos, logo abaixo do recorde de 2016.

clima icone extincao disfarcada webAs “estações dos incêndios” têm se tornado mais longas e intensas; de 1990 até hoje, os Eventos Climáticos Extremos, como ciclones e inundações, vêm aumentando a cada ano, até mesmo em períodos atípicos em relação ao passado, com efeitos cada vez mais devastadores.

As espécies vegetais e animais se deslocam de maneira imprevisível de um bioma para outro, causando danos incalculáveis à biodiversidade em todo o mundo.

Definir isso usando o termo Mudanças Climáticas está correto, mas não transmite suficientemente a ideia. Precisamos começar a falar em Crise Climática, pois o clima sempre mudou, mas não de forma tão rápida e não com infraestruturas rígidas e complexas como são as cidades e o sistema de produção ao qual os países mais industrializados estão acostumados.

Acordos Internacionais

clima onu pacto global br signatarioEm dezembro de 2015, na Conferência das Partes (COP21) da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCC), foi assinado o esperado Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, que fornece um quadro confiável para alcançar a descarbonização, com metas de longo prazo para enfrentar as mudanças climáticas e uma estrutura flexível baseada na contribuição de cada governo.

Os governos signatários se comprometeram a limitar o aumento da temperatura em menos de 2 °C acima dos níveis pré-industriais, esforçando-se em não superar 1,5 °C, para atingir o pico de emissões o quanto antes e alcançar a neutralidade de carbono na segunda metade do século.

Em 2021, a COP26 em Glasgow reafirmou seu compromisso de alcançar a chamada Neutralidade de Carbono globalmente até 2050.

A ciência oferece dados confiáveis e projeções de cenários futuros cuidadosamente estudadas.

As mudanças climáticas não esperam e não param.

É necessária uma forte mudança cultural, uma verdadeira troca de paradigma para traduzir em realidade o que todos agora concordam.

 

4. Proposta de Banco de Projetos para Mitigar Mudanças Climáticas 

A proposta deste projeto é planejar e realizar eventos para a discussão e formação de um Banco de Projetos para Mitigar Mudanças Climáticas no Brasil, com critérios de ESG, relacionados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global.

clima 17 objetivos UN

Entendendo que:

ESG - Environmental, Social and Governance, corresponde às Práticas Ambientais, Sociais e de Governança de uma organização.

O termo foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global .

ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que fazem parte da chamada “Agenda 2030”. Trata-se de um pacto global assinado durante a Cúpula das Nações Unidas em 2015.

ODS - Quanto à Redução de Desigualdades Sociais

  • ODS 1 - Erradicação da pobreza

  • ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentável

  • ODS 3 - Saúde e bem-estar

  • ODS 4 - Educação de qualidade

  • ODS 5 - Igualdade de gênero

  • ODS 6 - Água potável e saneamento

  • ODS 7 - Energia limpa e acessível


ODS - Quanto ao Desenvolvimento Sustentável

  • ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico

  • ODS 9 - Indústria, inovação e infraestrutura

  • ODS 10 - Redução das desigualdades

  • ODS 11 - Cidades e comunidades sustentáveis


ODS - Quanto à Preservação de Recursos Naturais

  • ODS 12 - Consumo e produção responsáveis

  • ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima

  • ODS 14 - Vida na água

  • ODS 15 - Vida terrestre

  • ODS 16 - Paz, justiça e instituições eficazes

  • ODS 17 - Parcerias e meios de implementação

 

5. Oficina de Planejamento Estratégico / Eventos COP

Com o objetivo de criar a Carteira de Projetos para Mitigar Mudanças Climáticas este projeto propõe:

Realizar Oficina de Planejamento / Paraty, RJ, 2023 (data a definir)

Essa Oficina de Planejamento deverá ser composta por especialistas e gestores de entidades e organizações socioambientais , com experiência e conhecimento sobre Mudanças Climáticas, que debaterão e definirão formato e diretrizes para criação e implementação de uma Carteira de Projetos.

Participar em eventos COP nos anos 2023, 2024 e 2030 (em Belém do Pará)

A referida Oficina de Planejamento também delineará, inicialmente, o formato da participação na COP 28 (novembro ou dezembro de 2023 nos Emirados Árabes Unidos), na COP 29 (a definir local, provável República Tcheca ou Bulgária ou outro país do Leste Europeu) e na COP 30, em Belém do Pará, Brasil.


Participantes da Oficina de Planejamento Estratégico

A Oficina de Planejamento com duração prevista para 3 (três) dias, em Paraty, deverá ter a participação de 10 a 12 especialistas convidados ou seus indicados, que posteriormente podem via a formar um Grupo Consultivo da Carteira de Projetos (com diretrizes de se aplicar os projetos). Numa 2ª Fase, poder-se-á buscar um perfil internacional para um evento complementar.


Sugestões de Convidados
(Lista Preliminar)
(ou seus indicados ou prepostos)

  • Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista, escritor

  • André Guimarães, IPAM Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazonia

  • André Vilas-Boas, ISA Instituto Socioambiental

  • Carlo Pereira, Rede Brasil do Pacto Global

  • Carlos Nobre, WRI World Resources Institute, Brasil

  • César Sanches, B3 superintendente de sustentabilidade da bolsa

  • David Canassa, Legado das Águas

  • Frineia Rezende, TNC The Nature Conservancy, Brasil

  • Guilherme Ruggiero Passos, Instituto Semeia

  • João Valsecchi do Amaral, Instituto Mamirauá

  • Joemia Wapichana, FUNAI Fundação Nacional dos Povos Indígenas, deputada

  • Mauricio Bianco, CI Conservation International, Brasil

  • Pedro Leitão, TRAMA Consultoria e Projetos

  • Roberto Klabin, Fundação SOS Mata Atlântica

  • Rosa Lemos, FUNBIO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

  • Rosy Isaias, UFMG, bióloga, professora titular do Departamento de Botânica

  • Rubem Fernandes, Viva Rio

  • Suzana Pádua, IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas

 

:. Memorando de Intenções 

 

Links de Interesse

:. Centro de Pesquisas Samaúma, Amazônia (2015)

 

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Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br

 

kalunga african alphabet v.1 web

 

Ecomuseu Comunitário Kalunga

PROPOSTA DE PROJETO (Versão 1, fevereiro 2023)

 

Os Kalunga

Kalunga é o nome atribuído a descendentes de africanos escravizados fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central que formaram comunidades autossuficientes e que viveram mais de duzentos anos isolados em regiões remotas próximas à Chapada dos Veadeiros, no Estado de Goiás, no Brasil.

O nome Kalunga significa "tudo de bom" nas línguas bantas. Significa também "necrópoles" em Kicongo. Dentro do espiritismo, pode significar "grande mar", e o nome de uma falange. Nas religiões afro-brasileiras também significa "cemitério", e "calunga grande" significa "beira do mar".


O Território Kalunga

O território Kalunga é o maior sítio histórico e cultural do País em extensão. São mais de 252 mil hectares de Cerrado protegido, abrigando cerca de 8 mil pessoas em um território que se estende pelos municípios de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás.

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Comunidades Kalunga

São 39 comunidades Kalunga distribuídas nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre de Goiás. A mais populosa comunidade está situada no município de Cavalcante, com aproximadamente duas mil pessoas, nas localidades Vão do Moleque e Prata, e ainda as comunidades do Engenho II  e Vão de Almas, formam a maior porção do Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga.

Durante todo este período, houve miscigenação com indígenas, posseiros e fazendeiros . Houve, também, forte influência cultural de padres católicos, dando lugar a uma cultura hibridizada, característica que se manifesta na alimentação e no forte sincretismo religioso da mistura do catolicismo e de ritos africanos.


kalunga danca Ion DavidCultura

kalunga paraty divino bandeirolaAs manifestações culturais Kalunga são representadas pelas rezas, folias e festas, que foram transmitidas de geração por geração, por meio da oralidade que se mantém ainda hoje nas comunidades. Essas festas são de devoção aos santos e representam a fé e a cura dos enfermos em cada localidade.

No Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, os Kalunga apresentam ao público a riqueza de suas tradições, sendo os responsáveis pela abertura da cerimônia, com o tradicional hasteamento do mastro do Divino Espírito Santo, apresentação da Sussa e a encenação do Império Kalunga.


Economia

kalunga mel Ion David

Prioritariamente o sistema produtivo tem como base a agricultura de subsistência.

Os Kalunga estão há 300 anos criando gado, produzindo arroz, feijão, milho, mandioca, farinha, fazendo uso dos produtos extrativistas, artesanato, produção cultural, turismo de base comunitária e a venda de produtos feitos a partir de matérias primas produzidas pela comunidade.


A bovinocultura de leite, a criação de galinhas e porcos para consumo próprio ou troca na comunidade é uma prática comum. 

 

Museus

kalunga african icons vector mascaraSegundo as definições do Estatuto de Museus (Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009), configuram-se como museus:

“as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural “.

Esses locais devem ser abertos ao público e estar a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento. 

A lei ainda ressalta que se enquadram como museus:

as instituições e os processos museológicos voltados para o trabalho com o patrimônio cultural e o território visando ao desenvolvimento cultural e socioeconômico e à participação das comunidades”.

kalunga african icons vector dancarinae pontua alguns princípios fundamentais desses locais: 

  • a promoção da cidadania

  • o cumprimento da função social;

  • a valorização da dignidade humana;

  • a valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental;

  • a universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural;

  • o intercâmbio institucional.


Tipos de Museus

Vale salientar, ainda, que são diversos os tipos de museus existentes - sendo esses definidos conforme suas coleções.

kalunga museum decorative flat color icons set 2 webPode-se citar, por exemplo:

  • os museus de antropologia (arqueologia, etnologia e etnografia)

  • os museus de arte e de história;

  • os museus de ciência e tecnologia;

  • os ecomuseus;

  • as cidades museus.

Dentre as categorias de museus também existem os chamados “museus interdisciplinares”, que são aqueles que possuem diferentes tipos de coleções.

Vale destacar, porém, que, independentemente da categoria de museu em questão, um aspecto é crucial para a sobrevivência desse tipo de ambiente: a gestão eficiente do local.


Ecomuseu

Ecomuseu é um conceito de museus colocado em prática na França na década de 1970.

O termo "ecomuseu" surgiu durante um almoço num restaurante em Paris, em 1971. Neste encontro, estavam Hugues de Varine, Georges Henri Rivière, Serge Antoine e Robert Poujade, que fez o primeiro anúncio público do termo "ecomuseu".

Um "ecomuseu" é o modelo contemporâneo de museu, seguindo os atuais paradigmas científico-filosóficos em oposição ao modelo tradicionalista cartesiano. 

No Ecomuseu, membros de uma comunidade tornam-se atores do processo de formulação, execução e de sua manutenção, sendo ou podendo ser assessorados por um museólogo.

kalunga tabela criteriosO prefixo "eco" faz alusão tanto ao entorno natural, a ecologia, como ao entorno social, a ecologia humana, ramo científico que tem como objeto de estudo da relação do ser humano com o seu ambiente natural.

De constituição física desvantajosa, o ser humano (Homo sapiens), por meio da cultura, adotou, e levou às últimas consequências, a estratégia de adaptar o meio ambiente ao seu corpo. Logo, assim, sobreviver, até agora e em todos os ambientes terrestres do planeta.

Pode-se dizer que o conceito "ecomuseu" foi gestado porque o seu esboço já existia nos pensamentos de que podem ser considerados uma base para o que se definiu de "museu ecológico", no sentido de museu do homem e da natureza, relativo a um território sobre o qual vive uma população.

No início da década de 60, a aplicação de uma nova política de ordenamento do território vai tornar o turismo numa importante fonte de receita, particularmente para determinadas zonas rurais, em especial as que se encontram em áreas protegidas, quando já no final da década, em 1967, começam a ser criados parques naturais regionais. Os financiamentos destinados aos parques permitem a criação de estruturas museográficas e as novas ideias, ligadas à "Nova Museologia".

De acordo com palavras de George H. Rivière, o conceito de Ecomuseu é evolutivo e como tal não pode ser definido de forma estática, acompanhando a evolução da sociedade e sendo uma instituição dinâmica. Ele teria construído três versões diferentes da definição evolutiva do ecomuseu.

A primeira, na década de 70, em que caracterizava o ecomuseu como um museu de um novo genero, tendo por base três noções:

  1. interdisciplinaridade baseada na ecologia;

  2. união com a comunidade; e

  3. a participação desta comunidade na sua construção e no seu funcionamento.

A segunda versão, referindo a sua estrutura como um museu que surge impetuosamente, formado por um organismo primário coordenador e organismos secundários, tendo como um dos seus objetivos: a interpretação do meio ambiente natural e cultural, no tempo e no espaço.

A terceira versão, em 1980, entende o Ecomuseu como o museu instrumento dos indivíduos e da natureza, museu do tempo, museu do espaço, sendo por isso o local de excelência para a real expressão da humanidade e da natureza.

Neste cenário, pode recorrer-se à definição que, em se descreve o Ecomuseu como:

"Museu do espaço e museu do tempo, ele se ocupa de apresentar, por sua vez, as variações de diversos lugares num mesmo tempo, de acordo com uma perspectiva sincrônica (simultânea), e as variações de um mesmo lugar em diversos tempos, de acordo com uma perspectiva diacrônica."

Sincronia e diacronia são conceitos distintos, mas complementares, usados na linguística para indicar diferentes perspectivas: num momento específico (sincronia) e através do tempo (diacronia).

As diferenças entre o "museu" e o "ecomuseu" podem ser baseadas nas definições da "Nova Museologia" onde, por exemplo, o Ecomuseu se identifica uma nova preocupação com o público e com a forma como o espaço se dirige ao público. Uma preocupação que não se foca na quantidade de público, mas sim na qualidade na interação que possa haver entre o indivíduo e o objeto.

Em concreto, o "novo museu" é diferente do "museu" tradicional em três vértices:

  • uma vertente é o realce dado ao território, seja meio ambiente ou local, em vez de se realçar o prédio institucional;

  • outro ponto está na ênfase colocada no patrimônio, em vez de ser dada à coleção e por fim;

  • a importância dada comunidade em oposição ao enfoque dado aos visitantes nos museus tradicionais.

kalunga museu x ecomuseu

Com o exposto, chega-se à conclusão de que a mais adequada proposta de criação de um “museu Kalunga” é a de propor um Ecomuseu Kalunga.



Ecomuseu Kalunga

O Ecomuseu Kalunga poderá ser um instrumento de empoderamento de uma população, onde concebem, fabricam e exploram juntos os recursos a ela pertencentes ou fornecidos, que, com apoio de especialistas, seguindo suas aspirações, utilizando seus saberes e fazeres, assim como suas faculdades de escolha, possa vir a se firmar a soberania de seu território, com base na honestidade, dignidade, valentia e outras características que são consideradas “socialmente virtuosas”.

Infraestrutura

O Ecomuseu Kalunga deverá possuir, em uma área a ser definida coletivamente, onde o visitante pode utilizar tanto os espaços internos como as salas de exposições temporárias e de longa duração, o auditório e o espaço de consulta ao acervo bibliográfico (mediante agendamento), como pode também desfrutar de um arvoredo, com teatro de arena e espaço para lanche e descanso.


Ecomuseu Comunitário
 Kalunga
(ou como criar um ecomuseu e levar benefícios para a sociedade)

Podemos, ainda, tendo em vista os Kalunga, sugerir o papel de um “museu comunitário” e como é possível trazer o modelo para sua realidade sugerindo (desculpe pela redundância), a criação de um “Ecomuseu Comunitário Kalunga”, reforçando dessa forma a questão étnica.

As pessoas visitam museus por inúmeros motivos, e é nesse contexto que entra, também, o “museu comunitário”.

Um Museu Comunitário como instituição museológica pode trazer um recorte único da história de uma comunidade, sua cultura e seus costumes.

Em linhas gerais, é possível afirmar que um museu comunitário é criado pela própria comunidade, onde os próprios cidadãos criam um local acessível para que os visitantes possam obter uma visão mais aprofundada da história e dos costumes locais.

Dessa forma, o museu comunitário atua como uma ferramenta para a comunidade afirmar a posse física e simbólica de sua herança, por meio de suas próprias formas de organização. Através de um museu comunitário, os membros da comunidade constroem um autoconhecimento coletivo, promovendo reflexão, crítica e criatividade. Essa iniciativa ajuda a fortalecer a identidade, porque legitima a história e seus próprios valores, projetando o modo de vida da comunidade dentro e fora dela. Com isso, consolida a memória que alimenta as aspirações deste povo.

Um museu comunitário também atua como mola propulsora de projetos voltados para melhorar a qualidade de vida, oferecendo treinamento para enfrentar diversas necessidades, fortalecendo a cultura tradicional, desenvolvendo novas formas de expressão, promovendo a valorização da arte popular e gerando turismo controlado pela comunidade (= Turismo de Base Comunitária).

Por isso, instituições assim se transformam em uma ponte para o intercâmbio cultural com outras comunidades, o que possibilita descobrir interesses comuns, forjar alianças e integrar redes que fortalecem os envolvidos por meio de projetos conjuntos.

Necessidades de um museu, em termos de espaço físico

Alguns espaços físicos estão dentre os aspectos necessários e que caracterizam um museu.  

Um programa para a instalação de um museu deve prever, no mínimo, as seguintes necessidades:

  • Recepção

  • Loja de Artesanato

  • Sala de exposição permanente (ou de longa duração)

  • Sala de exposição temporária (ou de curta duração)

  • Sala de administração (direção e secretaria)

  • Biblioteca e Arquivo

  • Espaço para ações educativas e culturais

  • Reserva técnica

  • Sala para procedimentos técnicos com o acervo

  • Espaços de apoio, guarda de materiais e segurança

  • Almoxarifado e Depósito

  • Copa e Cozinha

  • Banheiros e Vestiários.


Casa Kalunga Dona LeoMétodo construtivo: Bioconstrução

Vantagens

  • redução de geração de resíduos

  • redução do consumo energético

  • redução dos riscos de incêndio

  • troca de conhecimentos na comunidade

  • preservação do meio ambiente


Materiais Construtivos

A proposta construtiva é a de fazer usos de técnicas familiares aos Kalunga e bioconstrução, utilizando materiais construtivos naturais "sustentáveis", adequados à proposta:

  • uso de terra, arenito, seixos, areia e pedras; 

  • paredes em adobe e/ou pau-a-pique, taipa de pilão, caiadas ou não;

  • estruturas em bambú, madeiras industriais (pinho, eucalipto);

  • divisórias, fechamentos e revestimentos em palha ou outras fibras naturais:

  • cobertura de sapé, piaçava, buriti ou outras fibras, protegidas contra cupins, mofo e com verniz anti-chama;  

 

Turismo de Base Comunitária / Oportunidade

Tendo em vista que o turismo e o artesanato já são atividades geradoras de postos de trabalho e renda para a Comunidade Kalunga, devemos aproveitar a oportunidade de reforçar essas atividades sobretudo que os visitantes irão precisar de alojamento, alimentação e melhor conhecer a terra Kalunga.

kalunga manual brush hotel fachada falsa fundo verdeA atividade turística deverá observar o "Bem-estar Básico", oferecendo segurança e qualidade.

Premissas:

  • Bem-estar Básico - segurança, higiene e conforto;

  • Acessibilidade - logística e informação; 

  • Qualidade da Experiência do Visitante;

  • Consciências Ambiental e Cultural;

  • Preço Justo - o preço deve ser justo pois o turista vai avaliar o preço com base na qualidade. Ninguém vai pagar mais por um produto turístico que não tem qualidade mesmo que seja oferecido com a "etiqueta" de “base comunitária” ou “sustentável”.

 

Hospedagens

Para fomentar a visitação no território Kalunga, seguem abaixo formas de hospedagem que podem ser implementadas ou, se existentes, mesmo que de forma incipente, melhoradas:

 

kalunga comunidade vila


Fotos: André DibIon Davi / Travessia Ecoturismo

 

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Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br

 

 

logo samauma centro pesquisa


Centro de Pesquisas Samaúma, Amazônia


Proposta (2015)

Concepção, ProjetoRoberto M.F. Mourão, ALBATROZ Planejamento 

ArquiteturaVigliecca & Associados

 

Mudanças Climáticas

 

samauma mudancas climaticas tree

 

"Um clima mais quente e mais variável ameaça provocar a elevação da concentração de alguns poluentes no ar, o aumento da transmissão de doenças por água impura e por alimentos contaminados, o comprometimento da produção agrícola em alguns dos países menos desenvolvidos e o aumento dos perigos típicos dos climas extremos".
Organização Mundial da Saúde (OMS)

 

Mudanças Climáticas e Saúde

Sabendo que um aumento nos eventos climáticos extremos, como inundações e secas, terá efeito devastador sobre a saúde, especialmente em pessoas que moram em comunidades mais sensíveis, fez-se necessária sua menção e sugerir a inclusão do tema “Mudanças Climáticas” no futuro programa do Centro de Pesquisas, uma vez analisada sua viabilidade e se for tomada a decisão por sua implementação.

As mudanças climáticas afetarão todos que habitam o planeta e a Organização Mundial da Saúde (OMS) assegura que os efeitos serão mais trágicos para alguns que para os outros, afirmando que:

“Os efeitos sobre a saúde serão desproporcionadamente maiores nas populações vulneráveis".

A OMS prevê que as mudanças de temperatura promoverão a propagação de doenças infecciosas. Muitas das doenças que mais causam mortes são extremamente sensíveis às variações do clima como temperatura e precipitações, incluindo cólera e doenças diarreicas, assim como doenças transmitidas por vetores como malária, dengue e outras infecções.

O setor saúde também pode ser parte fundamental do combate aos efeitos da mudança climática global mediante a implementação de medidas para limitar a significativa pegada de carbono que produz. Uma das implicações mais inquietantes da mudança climática é seu impacto potencialmente devastador sobre a saúde humana. As mudanças climáticas já estão afetando nossas vidas e os lugares onde vivemos, e terão impacto sobre as gerações futuras.

O trabalho junto a comunidades vulneráveis, sujeitas aos impactos das mudanças climáticas visará o fortalecimento de sua capacidade de adaptação, por meio da proteção de sistemas naturais que forneçam benefícios-chave dos quais essas pessoas dependem.

Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD)

O Programa REDD (do inglês, Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation) é um conjunto de incentivos econômicos, com o fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa resultantes do desmatamento e da degradação florestal - mudanças que prejudicam a floresta e limitam seus serviços ambientais.

O conceito parte da ideia de incluir na contabilidade das emissões de gases de efeito estufa aquelas que são evitadas pela redução do desmatamento e a degradação florestal.

A preservação das florestas, além da redução nas emissões de gases do efeito estufa, tem o potencial de gerar outros benefícios substanciais, como impactos positivos sobre a biodiversidade e sobre a conservação de recursos hídricos. A "floresta em pé" também influencia a estabilização do regime de chuvas e, por consequência, o clima.

samauma REDD logo
REDD+

O conceito de REDD foi ampliado e é conhecido como REDD+: em que o sinal "+" inclui o papel da conservação, do manejo sustentável e do aumento de estoques de carbono nas florestas, indo além do desmatamento evitado e recuperação de florestas.

Se refere à construção de um mecanismo, ou uma política, que deverá contemplar formas de prover incentivos positivos aos países em desenvolvimento que tomarem Ações para a Mitigação das Mudanças Climáticas:

  1. Redução das Emissões derivadas de desmatamento e degradação das florestas

  2. Aumento das Reservas Florestais de carbono

  3. Gestão Sustentável das florestas

  4. Conservação florestal.

A principal (e mais controversa) estratégia oferece incentivos (compensações) para os países em desenvolvimento que reduzirem emissões de gases que provocam o efeito estufa provenientes de florestas e investirem em desenvolvimento sustentável e práticas de baixo carbono para o uso da terra. O financiamento virá de países desenvolvidos, dentro da lógica de responsabilidades diferenciadas que rege a Convenção do Clima.

samauma cop logoCOP (Conferência das Partes)

A COP  é a maior Conferência do Clima da história em número de países presentes. As 195 nações que assinaram o acordo se comprometem em tomar medidas para conter as mudanças climáticas. Ao fim, os países mantiveram o objetivo de conter o aumento da média de temperatura em 2°C até o fim do século, mas se comprometeram em se esforçar para que o aumento não passe de 1,5°C.

A nosso ver, o Samaúma Centro de Pesquisas precisará articular diversos setores – governos, empresas, organizações não governamentais, comunidades – em busca de respostas e recursos para apoiar o enfrentamento dos desafios causados por um clima em transformação.

samauma UN logo UNFCCCA primeira Conferência das Partes (COP-1) ocorreu em 1995, em Berlim, e nela foi firmado o Mandato de Berlim, no qual os países participantes assumiram maiores compromissos com a estabilização da concentração de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, por meio de políticas e medidas ou de metas quantitativas de redução de emissões.

samauma carbono compensadoEm 1997, em Kioto, foi aprovado o Protocolo de Kioto, que obedeceu às diretrizes do Mandato de Berlim e deu maior ênfase às metas quantitativas como forma de minimizar os custos de mitigação em cada país. Com este objetivo também foram estabelecidos mecanismos como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que viabiliza tanto a diminuição de emissões quanto a transferência de recursos dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento.

A COP busca por um consenso sobre qual será o rumo que a Convenção de clima irá tomar e buscarão assinar um novo acordo global, que possa substituir o esvaziado e combalido Protocolo de Kyoto, único instrumento legal da Convenção.

 

Samaúma Centro de Pesquisa, Amazônia

 

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Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br

 

bananeira web 

BIO-FILTROS 

por Roberto.M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento

 

Generalidades

O acesso ao saneamento básico é um direito básico da população, no entanto quem vive em áreas urbanas sem rede coletora e tratamento de esgotos ou, ainda, nas áreas rurais ou isoladas precisam de sistemas de tratamento de esgoto adequado, o que muitas vezes não acontece.

Nesses locais, o esgoto produzido nas atividades diárias é infiltrado no solo sem tratamento, podendo assim contaminar a água subterrânea.

Para ampliar o acesso ao tratamento de esgoto novas tecnologias de tratamento descentralizado foram desenvolvidas como a Fossa Séptica Biodigestora (FSB), Bacia de Evapotranspiração (BET) e Círculo de Bananeira (CB).

Para o emprego das novas tecnologias é fundamental a segregação dos efluentes, em águas negras, a água descartada que possui matéria fecal e urina; e águas cinzas, que é qualquer água não-industrial, que foi usada em processos domésticos, como o banho ou lavar a louça e a roupa, com um sistema de tubulação executado diferente do usual, assim para residências já instaladas é inviável.

O lançamento de efluente em corpos hídricos deve cumprir o estabelecido pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). O lançamento de efluente em um corpo receptor não deve causar poluição, alteração de classe e seu poder autodepuração tem que ser analisado.

Para o lançamento de efluente tratado no solo deve ser observado a não poluição do solo e das águas subterrâneas. Desta forma, é fundamental analisar o processo de tratamento e as condições de infiltração no solo.

Para promover a infiltração do esgoto tratado no solo é importante que o tratamento de esgoto tenha uma alta eficiência na remoção de sólidos, pois caso contrário pode ocorrer a colmatação do sumidouro (poço absorvente) e consequentemente diminuição sua vida útil. A eficiência do tanque séptico não ultrapassa a faixa dos 50% na remoção de sólidos em suspensão e a redução de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) não supera os 30%.

Em vista disso a manutenção do tratamento com a remoção periódica do lodo (p.ex. com caminhão limpa-fossa) contribui para a sua eficiência.

A infiltração do efluente tratado em sumidouro tem como condição limitante a distância entre o nível de água máximo do lençol freático e o fundo do sumidouro. Além disso, o tipo de solo pode dificultar o processo de infiltração. Portanto, em certas condições, como distância entre o fundo do sumidouro e o nível de água máximo do lençol for menor que 1,5m, outra tecnologia deve ser empregada no lugar do sumidouro. Para minimizar a infiltração de efluente no solo pode ser utilizado tecnologias que proporcionam a evapotranspiração do efluente como a Bacia de EvapoTranspiração (BET) e o Círculo de Bananeira (CB).

Para a utilização da BET e CB é necessário a coleta diferenciada de cada tipo de efluente de uma residência conforme o local de geração. O efluente, como mencionado, pode ser denominado de água negras caso seja proveniente do vaso sanitário, águas cinzas é o efluente do tanque, pia da cozinha e chuveiro, por último a água amarela procedente de mictórios ou de vaso com separação de urina e fezes.

Para a separação do efluente conforme a sua origem é importante que isso ocorra na fase de projeto da residência, pois após a execução da obra ficará mais difícil a implantação de sistemas de tratamento que necessitam a segregação.

 

 Exemplo Ilustrado de Bio-filtro 35 m3 

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Fontes:

  • Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
  • Encontro Técnico Associação dos Engenheiros da Sabesp

 

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